Eu nĂŁo sou legal, nĂŁo mesmo. Acho que sempre tenho razĂŁo e quando minhas previsĂ”es dĂŁo certo olho com a cara mais abominĂĄvel do mundo, dou um sorriso irĂŽnico e falo o clĂĄssico eu-te-avisei. É que, em geral, eu tenho razĂŁo. Essa Ă© a primeira –e mais importante – coisa que vocĂȘ precisa aprender a meu respeito. (…) NĂŁo sei receber elogios, fico sem saber o que fazer, me atrapalho e acabo trocando de assunto – quando nĂŁo troco as pernas e tropeço em algum canto de mim. Sorrio para disfarçar desconfortos. Se eu nĂŁo gosto de vocĂȘ Ă© bem provĂĄvel que vocĂȘ tenha medo do meu olhar. E eu posso simplesmente nĂŁo gostar de vocĂȘ de graça. Se eu gostar de vocĂȘ aviso de antemĂŁo que vocĂȘ Ă© uma pessoa de sorte. Eu me entrego. Quem vive comigo sabe. Quem convive comigo sente.
Clarissa CorrĂȘa

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